Sobre Vassouras
Fundada em 1782, foi a cidade fluminense mais importante do ciclo econômico do café, tornando-se em 1850 a maior produtora de café do Império. O turismo histórico-cultural é o seu ponto forte e o cartão postal é a Praça Barão de Campo Belo de 1857, onde desponta o Chafariz Monumental de 1846, projetado pelo arquiteto espanhol Joaquim Soto Garcia de La Veja, e um aleia de palmeiras imperiais que emolduram a Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição. Também são destaques o jardim do Memorial Judaico, projetado por Burle Marx, e o Museu da Chácara da Hera, de 1820, exemplo de residência urbana da elite cafeicultora do Século 19, com esculturas, pinturas, poemas ilustrados, mapas, mobiliário e tapeçaria.
Outros destaques do roteiro turístico-cultural são a Casa de Cultura do Presidente Tancredo Neves (1845), Biblioteca Maurício Lacerda, Palacete Barão de Itambé (1849), Antiga Estação Ferroviária e o Observatório Mangético. Três grandes fazendas coloniais se destacam no roteiro de Vassouras. A Fazenda São Fernando que data do Século 18, chegou a ser uma das maiores produtoras de café da região, e conta com visita a sede, ruínas da senzala e o quadrilátero do café. Já a Fazenda Cachoeira Grande, de 1825, pertenceu ao Barão de Vassouras, possui rico mobiliário de época e exposição de 200 carros antigos. Por sua vez, a Fazenda do Secretário, uma das mais imponentes, tem casarão em estilo neoclássico e serviu de cenário para novelas e miniséries, chegando a ter cerca de 500 mil pés de café e 365 escravos.