Sobre Chellah necropolis
Chellah era uma citadela merenid no começo do século XIV. Os fenícios foram os primeiros a se estabelecer nessa região sobre o rio Bou Regreg, com os romanos dominando posteriormente, abandonando-a em 1154. Permaneceu deserta até o séc. CIV, quando o sultão merenida Abou Al Hassan Ali construi uma necrópole na antiga cidade romana, cercando-a de muralhas.
Hoje, apenas restam as ruínas de mesquitas e mausoléus, cobertas de trepadeiras e silvas. No fim dos anos 30, arqueólogos descobriram evidências e ruínas de uma antiga cidade Romana, chamada Sala, o que inclui um fórum, banhos e templo.
No local há um terraço que permite uma visão panorâmica de Chellah.
Note: o complexo islâmico do sítio arqueológico, com um minarete de pedra e azulejo, a tumba arruinada de Abu Al Hasan e sua esposa, com entalhes em pedra e zellige e, à direita, tumbas de muitos santos e o Bassin Aux Anguilles, uma piscina que atrai mulheres que acreditam que alimentar as enguias do local com ovos cozidos traz fertilidade e partos fáceis. Perto do minarete, num nível mais baixo, uma pequena escola (medersa) em ruínas, um mihrab (uma construção que indica a direção de Meca) e uma piscina ornamental estão presentes.
Curiosidade: em setembro o Festival anual de Jazz Chellah se passa por aqui!