Sobre Catacumbas dos Capuchinhos de Palermo
Pronto para uma visita... arrepiante? 8mil corpos de nobres, burgueses e representantes do clero, mumificados pelos capuchinhos, desde 1500 até o fim do séc XIX, numa exposição um tanto quanto assustadora, mas impressionante pelo estado de conservação. Esse patrimônio cultural atraiu muitos, incluindo intelectuais e escritores como Alexandre Dumas, Guy de Maupassant, Carlo Levi e Mario Praz.
Originalmente, a ordem dos capuchinhos foi estabelecida em Palermo em 1534, na Igreja de Santa Maria della Pace, e as catacumbas criadas para ser um cemitério dos frades mortos, abaixo do Altar dedicado a Santana. Com a super lotação do local, e a abertura de um novo local para guardar os restos mortais, quando se foi realizar a exumação para transferência, percebeu-se que os 45 corpos ali enterrados estavam naturalmente mumificados e incrivelmente preservados, com as faces ainda reconhecíveis. Acreditando que isso era um ato de Deus, ao invés de enterrar, passaram a expor os corpos como relíquias, em nichos ao longo do primeiro corredor do novo cemitério. Passou-se então a aceitar mais pessoas para serem enterradas no novo cemitério, principalmente os ricos e nobres, mediante generosas doações, eram mumificados e ali guardados, tornando-se um status e símbolo de poder. O cemitério foi encerrado oficialmente em 1880.
Excepcionalmente fechado nos Domingos à tarde do fim de outubro ao fim de março e feriados. Entrada: 3 euros. Proibidas fotos e filmagens, comer ou beber e usar celulares.
Como chegar: Bus 109 ou 318 até Piazza Indipendenza. De metrô; da estação central até Palazzo Reale-Orleans.