Mais do que simplesmente viajar: as cidades históricas de Minas Gerais proporcionam uma verdadeira viagem no tempo. Graças à arquitetura bem preservada das igrejas e casarões da região e aos museus, é possível até hoje ver como eram as cidades mineiras na época colonial.

As cidades que podem ser visitadas no estado de Minas Gerais cheias de história e cultura são muitas, como Sabará, Diamantina, Santa Barbara, Brumadinho, São João del Rei e Tiradentes. Mas se o tempo de viagem é curto, um fim de semana é suficiente para conhecer algumas dessas cidades e aprender muito sobre parte da história do Brasil. Por tanto, que tal seguir esse roteiro de 3 dias nas cidades de Ouro Preto, Mariana e Congonhas?

Ouro Preto
Ouro Preto – Foto: Shutterstock

Dia 1: Ouro Preto

Ter Ouro Preto neste itinerário não é uma grande surpresa, não é mesmo? É a principal e mais famosa cidade histórica mineira, portanto a dica é fazer de Ouro Preto a cidade-base desse roteiro. É um tanto quanto cansativo e, até mesmo perda de tempo, ficar mudando de hospedagem todas as noites, por isso a melhor ideia é se hospedar em Ouro Preto.

Depois de deixar as malas e se instalar em um hotel, pousada ou hostel da cidade, é hora de passear e conhecer o centro histórico. Passar pela Praça de Tiradentes é necessário, já que lá é bem central e muito perto de outros pontos turísticos importantes, além de ser cheio de restaurantes e cafés. Uma das dicas é almoçar no restaurante Casa do Ouvidor, um lindo casarão barroco que serve deliciosas comidas mineiras tradicionais.

De lá dá para ir caminhando para o Museu da Inconfidência, por exemplo. E então ir até a Igreja de São Francisco de Assis, onde há um dos maiores acervos de obras do Aleijadinho. Outra igreja que também fica muito próxima à Praça de Tiradentes é a Igreja Nossa Senhora do Carmo, também repleto de obras do grande artista mineiro.

Depois de passear pelas ruas de Ouro Preto (aliás, prepare o fôlego porque a cidade é cheia de ladeiras), conhecer mais da história mineira através das igrejas, museus e costumes locais, e também de se encantar com a arquitetura colonial, nada melhor do que terminar o dia conhecendo os bares, cervejarias e, claro, cachaçarias da cidade. Uma sugestão é visitar a cervejaria Ouropretana que produz vários tipos de cervejas artesanais.

Mina de Passagem em Mariana
Mina de Passagem em Mariana – Foto: Divulgação Mina de Passagem

Dia 2: Mariana

Coladinha a Ouro Preto está a cidade Mariana, outra cidade histórica extremamente importante. O mais legal é que dá para ir até Mariana de Maria Fumaça, uma antiga locomotiva de 1949. Não tem como não ter a sensação de que você voltou no tempo!

A duração da viagem é de 1 hora e o preço varia entre 23 reais e 76 reais. Por tanto, se optar por esta opção, é possível fazer o trajeto de ida logo de manhã, às 10h por exemplo, passar o dia em Mariana e regressar para Ouro Preto no fim da tarde, às 16h por exemplo. Mas se optar ir de carro, o tempo de viagem é só de 30 minutos.

A dica aqui é ir até a Praça Minas Gerais e visitar a Igreja de São Francisco de Assis e a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, construídas no século XVIII uma do lado da outra e também conhecidas como as “igrejas gêmeas”. Também não deixe de visitar o Pelourinho, a Casa de Câmara e a Cadeia, tudo ali por perto!

Outro passeio imperdível é visitar a Mina de Ouro de Passagem, uma das maiores minas do mundo. O passeio passa por 315 metros de trilha e a mina tem 120 metros de profundidade, passando por túneis e lagos.

Congonhas
Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas – Foto: Wikimedia Commons

Dia 3: Congonhas

Não tão perto quanto Mariana, Congonhas fica a aproximadamente 1 hora de carro de Ouro Preto. Inclusive, dependendo da sua rota de volta à casa, é possível fazer uma parada em Congonhas por algumas horas e então voltar para a estrada, assim não precisa voltar para Ouro Preto só para pegar as malas.

Em Congonhas há importantes obras de Aleijadinho na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, local considerado Patrimônio Mundial pela Unesco. Lá estão 78 esculturas do artista, sendo que 66 são feitas de cedo e as outras 12 são de pedra-sabão. Sendo que as últimas 12 esculturas estão fora da igreja, espalhadas na sua fachada e representam os profetas. Aliás, é por isso que Congonhas é conhecida também como “A cidade dos profetas”.

A cidade também tem museus muito interessantes. Um deles é a Romaria, local onde os pobres se abrigavam quando iam a Congonhas para as festas religiosas. Por um bom tempo ficou sem uso, inclusive parte dela foi implodida, mas em 1993 a Prefeitura de Congonhas recuperou o terreno e reconstruiu a Romaria, mantendo a arquitetura antiga. Hoje o local é um museu e um local para respirar história, cultura e arte.

Além das igrejas e dos museus, não deixe de passear pela cidade, ver os hábitos locais e se encantar com o charme da pequena cidade histórica.

Dia 3: Inhotim, um roteiro alternativo

Agora, para aqueles viajantes que querem ver outros tipos de arte e cultura, e também dependendo do roteiro para retornar para casa, existe também a opção de visitar o Instituto Inhotim, museu de arte contemporânea ao ar livre localizado em Brumadinho.

Na verdade é o maior centro de arte à céu aberto da América Latina! Há obras a década de 70 até obras atuais, com acervo de artistas como Cildo Meireles, Vik Muniz, Yayoi Kusama, Chris Burden e muito mais. Informação importante: a entrada é gratuita de quarta-feira, por tanto, se conseguir programar para visitar o instituto nesse dia, melhor ainda!

Veronica Viudes

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