Há quem diga que todo mundo gosta de viajar. Mas como é que grande parte dessa gente fala “viajar é bom, mas voltar é melhor”? Só é melhor voltar se for para trocar as roupas de inverno da mala pelas de verão, matar um pouco as saudades e então partir para um novo destino.

Ou talvez a diferença mesmo é que alguns simplesmente gostam de viajar e outros são viciados em pegar a estrada – ou voar. Eu me encaixo no segundo grupo, e dentre alguns outros pequenos vícios e manias (tipo o chocolatinho de todos os dias) esse é o único que falo com orgulho.

Comecei a viajar desde criança, inicialmente com a família e depois comecei a fazer voo solo. Foi então que a viagem se tornou cada vez mais algo necessário na minha vida. As vezes eu não entendia muito bem o porquê dessa necessidade, há quem dizia erroneamente que era porque eu queria fugir. Mentira, eu queria me encontrar, era só isso.

Demorou um pouco para eu me encontrar, sinceramente. Na verdade, há ainda muita coisa que quero encontrar dentro de mim, mas os conhecimentos que consegui adquirir durante minhas aventuras nesse mundo são as razões pela qual eu acho que a viagem é o único vício que não precisa de cura.

E o que eu encontrei exatamente?

  1. A paixão

Encontrei a paixão pela vida. A paixão por acordar cada manhã sem saber o que o mundo guarda para mim e colocar a cabeça no travesseiro no fim do dia com a certeza de que estou construindo uma história incrível.

A paixão pelo desconhecido. Pelas ruas que me perdi e ainda vou me perder. Pelos pequenos cafés e restaurantes com comidas que nunca tinha experimentado antes e que por isso, agora, pareço aquelas chatas que fala “Ah, mas o pierogi que comi na Polônia sim que é pastelzinho bom de verdade, não esses guiozas”.

E a paixão pela cultura e hábitos de cada cidade e região, seja do Brasil ou do exterior. Viver o desconhecido faz você perceber melhor as diferenças culturais, por menores que sejam. Faz você se apaixonar por tais diferenças e faz você desejar conhecer ainda mais outros costumes que existem nesse mundão e se surpreender com cada um deles.

  1. O hoje

Encontrei o real significado do hoje. Na nossa rotina, normalmente a gente só pensa no que vamos fazer no fim do dia, amanhã, no próximo mês, naquele dia que a gente conseguir uma promoção ou, quem sabe, ganhar na loteria. Pior ainda é quando o dia termina e a gente fica pensando no passado, o que fez errado ou o que deixou de fazer.

Enquanto eu viajo eu só penso no agora, no hoje. Penso só naquela arquitetura incrível que estou vendo, só presto atenção na história interessante que o guia turístico está contando ou simplesmente me derreto com a fofura do cachorrinho que está passando na minha frente enquanto estou conhecendo uma nova cidade.

  1. O foda-se

Desculpa o palavreado, mas estou aqui para ser sincera e, assim sendo, tenho que contar que viajando eu finalmente liguei o foda-se. Além daquele problema de pensar no futuro ou no passado, muita gente – e eu me incluo, claro – costuma sofrer se preocupando com o que o outro pensa.

Até mesmo se preocupar com o que alguém que você nunca viu na vida pensa. Tipo se preocupar se a roupa está adequada para uma festa na qual você não conhece nem metade da galera. Ou se bebe um vinho ou é melhor ficar só na água, porque “vai que fala algo errado”.

Com 18 anos fiz meu primeiro intercâmbio na Nova Zelândia.

  1. O valor da amizade

Ligando o foda-se e sendo você mesmo o tempo todo, você vê quem é amigo de verdade. Porque esses amigos são os que não vão ligar se “você fala algo errado”. Ou podem até se importar, mas vão lá te ajudar a consertar o erro. E não importa se esse amigo está do seu lado ou longe, porque mesmo se você estiver na China, a amizade não vai mudar. Nunca.

Além do mais, tem também as amizades que se faz durante as viagens. Você conhece gente com espírito aventureiro igual ao seu, que você vai ter papos-cabeças surreais e sentir como se conhecesse a pessoa há anos.

  1. E o melhor: o amor próprio   

Todas as descobertas me levaram a encontrar o amor próprio que insistia se esconder.

Não há passado que perturbe, futuro que preocupe nem opinião alheia que importe. Só o que importa é o que está dentro de você, nada mais.

E o que tem lá dentro? Tem amor próprio e, por consequência, o afeto pelos seus familiares e amigos. É sério, tem muito amor pela vida e pelo mundo… amor pra deixar em todo canto desse mundo que puder visitar.

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E o destino?! Revelam apenas 2 dias antes! 🙂

Beijos!

Veronica Viudes

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