O clima em Alter do Chão é equatorial, quente e úmido, característico das florestas tropicais. A pouca variação de temperatura durante o ano se dá devido à proximidade da linha do equador. Para ajudar no planejamento de sua viagem preparamos este post onde você irá conhecer mais sobre o clima e quando ir para Alter do Chão!
Clima e quando ir para Alter do Chão
Para quem quer curtir as praias, a melhor época é de agosto a novembro quando as águas baixam e as areias brancas aparecem compondo cenários deslumbrantes.
Vale ressaltar que em setembro acontece a Festa do Sairé (Çairé) e Alter fica muito cheia, portanto quem não quer aglomerações é melhor evitar o mês. Já para quem quer participar das festividades, a dica é reservar a hospedagem bem antes!
De dezembro a maio, o inverno no norte, é a época das chuvas, quando as águas dos rios começam a subir em dezembro, chegando ao nível mais alto em maio. Nesse meio tempo, lá para março, as lindas vitórias-régias aparecem embelezando ainda mais os caminhos dos rios.
É a época sem praias, mas têm os passeios pela Floresta Encantada e os igarapés mais cheios. Além da Floresta Nacional dos Tapajós (FLONA), onde há muito que aprender nas comunidades ribeirinhas, como, por exemplo, na Maguari, que há a produção do couro ecológico utilizado em peças lindas como bolsas.
Foto: http://blogues.publico.pt
Outro programa para ambas as épocas é passear pelas lojas de artesanato de Alter do Chão e aproveitar a culinária rica da região.
Temperatura anual em Alter do Chão:
Média: 26º C
Mínima: 22º C
Máxima: 31º C
- Inverno:
Dezembro a Maio
- Verão:
Junho a Novembro
- Umidade relativa do ar anual:
Média: 86%
Evento em Alter do Chão
Festa do Sairé ou Çairé
Uma das tradicionais festas do Pará tem origem na época em que os jesuítas chegaram à região, no século XVII, para catequizar os índios Borari, principalmente, através da dança e da música. Durante anos foi uma festividade estritamente religiosa, ganhando elementos folclóricos com o tempo, acrescentados pelos moradores da vila, muitos descendem dos índios Borari. Alguns exemplos são o carimbó, marambiré, macucauá, lundu.
O evento acontece na primeira quinzena de setembro e tem duração de cinco dias. Além dos rituais religiosos como a procissão fluvial em busca dos mastros e as rezas, a festa conta com apresentações folclóricas, shows de música e o confronto dos botos, o ponto alto da Sairé. A disputa é como uma apresentação carnavalesca com alegorias, fantasias e adereços feitos pelas agremiações dos dois botos rivais: Cor de Rosa e o Tucuxi (cinza).
A festa também recebe bandas famosas com a banda Eva e os Aviões do Forró, e regionais, como Grupo de Carimbó Kuatá e a cantora Lia Sofia, shows para alegrar ainda mais o público.
Em 2015, a festa teve investimento de um milhão e a estimativa de público é de 120 mil pessoas. Parte do dinheiro vai para os dois grupos que representam os dois botos e a outra para a montagem das arquibancadas e infraestrutura do chamado “Sairódromo”.
As festividades terminam sempre na segunda-feira com, entre outros eventos, a derrubada dos mastros, a cecuiara, um almoço de confraternização, e a festa dos barraqueiros com shows musicais à noite.
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